veio de novo visitar-me,
sabes?
Aquela que de vez enquando
também te visita.
Aquela que nos deixa
maresia nos olhos
e tempestade no coração.
Eu não a convidei,
aliás,
eu nunca a convido,
mas ela vem sempre.
Já mudei tantas vezes
de fechadura
e ela consegue sempre entrar.
Eu não quero.
maresia nos olhos
e tempestade no coração.
Eu não a convidei,
aliás,
eu nunca a convido,
mas ela vem sempre.
Já mudei tantas vezes
de fechadura
e ela consegue sempre entrar.
Eu não quero.
Não quero a maresia
que ela me dá,
não quero a chuva,
não quero a neve
que me gela a alma,
que me quebra o coração.
Eu não quero nada dela,
porém ela tudo me dá,
tudo,
sem esquecer o mais infímo pormenor.
Maria Madalena, 5 de Março de 2008
que ela me dá,
não quero a chuva,
não quero a neve
que me gela a alma,
que me quebra o coração.
Eu não quero nada dela,
porém ela tudo me dá,
tudo,
sem esquecer o mais infímo pormenor.
Maria Madalena, 5 de Março de 2008
1 comentário:
saudade é a luz viva que ilumina a estrada do passado
Fatinha
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