sábado, 22 de novembro de 2008

é assim...

Assim é como me sinto
na vida desalentada,
vou fingindo que vou indo,
mas ir é que não vou nada.


Talvez seja mais devir,
recuando pela estrada,
dentro de mim própria entrando,
sonhando que não sou nada.


Não quero mais este mundo,
eu não quero mais viver,
já bati mesmo no fundo,
tantas vezes quis morrer.


Agora resta-me estar,
ser eu própria a fingir,
nada mais posso esperar,
só a morte que há-de vir.

Estrela-do-mar

1 comentário:

Anónimo disse...

Mais um muito, bonito e muito sentido também ,apesar de triste
Fatinha