domingo, 28 de dezembro de 2008

Dentro de alguns dias




2008 Chegou ao fim, aquele ano novinho em folha que festejámos às 24 horas do dia 31 de Dezembro de 2007, está agora prestes a morrer para dar lugar ao seu sucessor e…
… dentro de alguns dias…

De repente, num instante fugaz, os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás.
De repente, num instante fugaz, as taças de champanhe se cruzam e o vinho francês borbulhante anuncia que o ano velho se foi e ano novo chegou.
De repente, os olhos se cruzam, as mãos se entrelaçam e os seres humanos, num abraço caloroso, num só pensamento, exprimem um só desejo e uma só aspiração:
PAZ E AMOR.
De repente, não importa a nação, não importa a língua, não importa a cor, não importa a origem, porque todos são humanos e descendentes de um só Pai, os homens lembram-se apenas de um só verbo:
AMAR.
De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, os homens cantam uma só canção, um só hino, o hino da liberdade.
De repente, os homens esquecem o passado, lembram-se do futuro bem-aventurado, de como é bom viver…
De repente o Novo Ano vai chegar a esta estação da nossa vida e, se não puderes ser o maquinista, sê o seu mais divertido passageiro. Procura um lugar próximo à janela desfruta cada uma das paisagens que o tempo te oferecer com o prazer de quem realiza a viagem pela primeira vez.
Não te assustes com os abismos, nem com as curvas que não te deixem ver os caminhos que estão por vir. Procura desfrutar a viagem da Vida, observando cada arbusto, cada ribeiro, as cores da natureza que vão deslizando através tua janela. Desdobra o mapa e planeia a tua rota.
Presta atenção em cada paragem e fica atento ao apito da partida.
E quando decidires descer na estação onde a esperança te acenou não hesites. Desembarca nela os teus sonhos... Desejo que a tua viagem pelos dias do próximo ano, sejam
TODA FEITA EM PRIMEIRA CLASSE.

E sempre que a tristeza, a decepção, o pessimismo, o desânimo, te invada o coração e a alma, não esqueças a história das…

“Quatro Velas”

Quatro velas estavam queimando calmamente, o ambiente estava tão silencioso que se podia ouvir o diálogo que travavam:
A primeira vela disse:
- Eu sou a Paz!
Apesar de minha luz, as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou apagar-me. E diminuindo devagarinho, apagou-se totalmente.
A segunda vela disse:
- Eu chamo-me ! Infelizmente sou desnecessária.
As pessoas não querem saber de mim. Não faz sentido continuar queimando.
Quando terminou o que tinha a dizer, um vento levemente bateu sobre ela apagando-a
Baixinho e triste a terceira vela também se manifestou:
- Eu sou o Amor! Não tenho mais forças para continuar.
As pessoas deixam-me de lado, só conseguem olhar para si próprias, esquecem-se até daqueles à sua volta que as amam. E sem esperar apagou-se.
De repente... Entrou uma criança e viu as três velas apagadas.
- Que é isto? Vocês deviam arder e ficar sempre acesas, dizendo isso começou a chorar.
Então foi a vez da quarta vela falar:
- Não tenhas medo criança.
Enquanto eu estiver acesa, podemos atear as outras velas.
Eu sou a Esperança.
A criança com os olhos brilhantes, pegou na vela que restava e acendeu todas as outras...

ESPERO QUE A VELA DA ESPERANÇA NUNCA SE APAGUE DENTRO CADA UM DE VOCÊS.
Por isso para cada um dos meus queridos amigos eu desejo com muito amor e carinho que tenham um Maravilhoso Ano Novo.


Obrigada por cada momento que, com todo o carinho, me ofereceram neste ano que terminou.

Maria Madalena, 28 de Dezembro de 2008


(Os textos que não se encontram escritos a itálico, são de autores que desconheço)

2 comentários:

Susana Garcia Ferreira disse...

Muito bonito o texto,um bom ano novo também para ti minha querida titi Madá.
beijinhos com muito carinho e amizade.

Maria de Fatima Mourão disse...

lindo texto boas entradas para o proximo ano:))))
Fatinha