quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Meu Alentejo, minha paz

Não sei que dor é esta que me sufoca.
Tem a cor do céu
E do doirado das espigas de trigo.
Do calor ardente
Das casas caiadas de branco.
Não sei que dor é esta.
Ou melhor, sei-a bem
mas não digo.

Maria Madalena

4 comentários:

Maria de Fatima Mourão disse...

Os felizes pouco conhecem da vida: a dor é a grande mestra dos homens
Autor: France , Anatole

Fatinha

Anónimo disse...

A vastidão da saudade !

Anónimo disse...

Sim, o Alentejo tem a vastidão da minha saudade, uma saudade estranha e perturbadora que não sei explicar de ondem vem, nem como ou porque apareceu.

Anónimo disse...

Aparece simplesmente, cheira a rosmaninho, alecrim a rude terra das sementeiras ao reflexo da cal branca do paredes dos azuis oo amarelos do rodapés, vê se mais longe redopia se de emoçoes de paleta de cores,palata se de sabores.