sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Eu. E tu?


Cascatas de desejo,
escorriam de mim
A vontade louca de te ter
encheu a noite

Chegaste.
Os teus gestos calmos,
A tua voz profunda,
O teu olhar penetrante,
O teu corpo viril,
Envolveram-me.


Sofregamente me tomaste.

No momento
Em que os teus lábios
Tocaram os meus,
E o teu corpo penetrou o meu,
Um prazer intenso
Explodiu por toda a parte
Como um fogo ardente.
Palavras, suspiros, gemidos
Bailaram, ecoaram,
Entrelaçaram-se no ar.

Cúmplices no amor
Prisioneiros do prazer.


Na mais escura das noites
Uma vez mais o sol brilhou.

Como te posso esquecer
Se te cravaste em mim?
Não posso,
Não posso nem quero.

E tu?


Maria Madalena, 30 de Janeiro de 2009

4 comentários:

Maria de Fatima Mourão disse...

Lindo poema cheio de desejo e sentimento
Fatinha

Susana Garcia Ferreira disse...

gostei muito titi deste teu poema,tem muito amor ,muita paixão,muitos sentimentos fortes,e traduziste-os muito bem aqui.
beijinhos grandes

Anónimo disse...

Pelos vistos a pergunta ficou sem resposta, ou será esta apenas uma pergunta de retórica?
Eu também prefiro omitir a ter que mentir.

Anónimo disse...

Não é nem uma pergunta de retórica, nem sequer uma pergunta para obter uma resposta, é a penas um poema e nada mais, nada mais que um simples poema.
Não espero respostas às perguntas que coloco aqui, mas obrigada pela participação, volta sempre. Eu não gosto nem de mentir, nem de omitir, o que tenho a dizer digo e pronto.