terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Foste irreal


Chegaste,
Não sei se cedo
Se tarde demais,
Sei que chegaste
E partiste
Tão dissimuladamente
Como apareceste.

Ainda sinto
O teu respirar,
O teu sussurro,
No meu ouvido

Ainda todo o meu corpo
Se arrepia
Quando recordo o teu.

Foste,
Um murmúrio,
Um suspiro,
Um salpico de onda,
Com a força
De uma tempestade,
De um vulcão,
De uma tormenta que se abate
Sobre o mar
Assim
Me esmagaste,
Me destruíste.

Agora,
Tal como a terra
Se regenera depois de queimada,
Lentamente
Também eu espero
Florir de novo.

Partimos,
Para sempre…


Foste irreal.


Maria Madalena, 20 de Janeiro de 2009

1 comentário:

Maria de Fatima Mourão disse...

Nunca é tarde de mais, para publicares, os teus poemas não achas que o devias,tentar fazer merecias isso:)))
Fatinha