Com mesmo terror
que nos petrifica a alma,
que nos gela
as lárimas de sangue
que nos teimam em escorrer
dos olhos e do coração,
percebi o quanto fiquei
invisível aos teus olhos.
Agora, como noite que embala
a lua nova, descobri que foste tu
que ficaste invisível aos meus
Eternamente.
Quem, de tanto amarmos,
nos mata,
tem que,
forçosamente,
ser ignorado
e esquecido.
Maria Madalena, 1 de Fevereiro de 2009
6 comentários:
Este é um poema que me dói.Espero que só tenha doído em ti a alma de poeta e não a Madalena.
Beijo maninha.
dói sempre na nossa alma de poeta e de pessoa, independentemente do presente.
Obrigada Madá...Você conseguiu dizer lindamente, de forma poética, o que está engasgado na minha garganta...
Abaixo, um convite que acho que vc vai gostar, visite o blog da Vanessa:
www.fio-de-ariadne.blogspot.com, veja o que ela propõe:
A Vanessa, do excelente blog "Fio de Ariadne" está propondo uma blogagem coletiva para o próximo dia 17 de fevereiro, com o tema: O livro da minha vida. Achei a idéia fantástica e estou divulgando.
Caso deseje participar:
1. Clique no selo "Blogagem coletiva", à direita da minha página, e leia os detalhes;
2.Copie o selo da coletiva (como imagem) ;
3. Faça um post sobre o evento no seu blog, contendo este passo-a-passo e divulgue o selo;
4. Prepare na data marcada um post falando sobre o livro, sobre a experiência de lê-lo, o que marcou, o que quiser falar sobre ele. Trata-se do livro da sua vida, você é quem manda.
bjssssssssss
titi madá,que poema triste,parece que acabou o amor,alguma coisa,que houve alguma desistência até de lutar,bem mas que seja só no poema e na ficção e não a realidade.
concordo plenamente contigo Madalena, quem nos faz sofrer não nos merece, gosto da forma como escreves, muito, muito simples, mas com fortes sentimentos.
Momentos da vida que não esquecem.
Gostei do poema
Fatinha
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