quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Não me queiras


Não me ames que não te quero,
Não te quero não,
Desejo-te.
Não me ames
Deseja-me,
Prova-me,
Depois se gostares do gosto da minha pele
Ama-me então
Ou deixa-me para sempre.
Não me queiras
Sem antes saberes
Quem sou,
O que sinto,
O que quero.
Se tu o souberes
Fugirás
Dá medo um amor assim.

Não me ames, não me queiras
Sem que tenhas certeza de quereres este amor.

Amor, mas que amor?
Desejo, paixão, loucura,
Vontade de te ter sempre dentro de mim.
Vontade de beber as tuas palavras,
Vontade de sugar o teu sentir
Vontade de rasgar as tuas roupas e te aprisionar para sempre
Nestes braços,
Neste corpo.

Foge, estás a tempo
O que sinto não é amor é insânia,
Ou então vem comigo,
Vem, vamos fugir os dois
Na cauda de um cometa.
Refugiemo-nos na Lua,
Onde não nos possam encontrar.
Quero-te só para mim.

Por isso se não me queres
Não me ames,
Foge,
Vai-te,
Antes que a loucura me consuma por completo.

2 comentários:

Susana Garcia Ferreira disse...

tanto amor nesse teu poema ,titi.
beijinhos grandes

Anónimo disse...

Poema lindo ,cheio de emoção e feito por uma pessoa ,cheia de talento para escrever
Fatinha